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14 de agosto de 2012

O limite do próprio deserto

Há tempos que nada me inspira. Nem reflexões, nem poesias ou qualquer devaneio de romantismo. Sinto-me tão árido como um deserto. Apático pelo cotidiano e por uma surpresa que me limita e tenho dificuldade de aceitar. Meu contato com Deus tem sido breve, mas sincero (influência da experiência do cardeal Van Thuan).
Tem sido dias de encontrar-me com a minha verdade, comigo mesmo. Perceber a minha miséria e a total falha da minha projeção. Todas as expectativas continuam no ápice das teorias. Minha verdade é bem distinta. Longe de me comparar a São João da Cruz ou ao falecido Van Thuan, mas tenho passado por uma pequena noite escura. Sei que tem um motivo e uma razão, mas como é melhor viver o momento, o tempo me responderá.

17 de junho de 2011

Individualidade Humana

Faz tempo que não posto nada aqui, e olha que sou uma das administradoras do blog... rs. Mas ontem eu estava lendo uma matéria sobre ausência de sexo antes e até durante o período do casamento, e observei que havia uma critica de um leitor a respeito, falando que quem optava por isso era um "retardado". Foi aí que pensei: "Então, se alguém opta em viver em um estilo deferente do meu aquela pessoa passa a ser 'retardada'?". Não achei respeitoso e nem justo, até porque se alguém que decide viver em abstinência como um Vegano, e este sair por ai chamando todo mundo que não faz o mesmo de retardado, seria complicado né?!

O mais interessante do Brasil, no caso o país em que moro, é essa diversidade de ideal, cultura, valores e atitudes. Não há certo e errado num estilo dominante na sociedade. Pode haver tribos que defendem estilos de vida diferentes de outras tribos, mas isso não limita ninguém de agir como quiser.
Sou evangélica e li outro dia no facebook de um rapaz homossexual que nós evangélicos, somos todos causadores de violência. Nesse momento eu cheguei a ficar extremamente chateada, já que eu, mesmo tendo a fé que tenho, nunca promovi violência a respeito de orientação sexual ou qualquer escolha de estilo de vida, e fui inserida num pacote sem nem sequer ter praticado o acusado. Achei feio!
Respeito a liberdade de escolha do individuo. Cada um que plante o que quiser, quem sou eu pra criticar? Mas eu aconselho ninguém a semear o desrespeito, porque se assim for, será isso que irá colher!
Esse texto é mais que um desabafo, é uma autocrítica, porque antes que alguém leia, tudo isso serve primeiro para mim!

Seja você da etnia que for, da religião que for (ou da oposição à religião), do ideal que for... Respeite-se e pratique o Respeito! Acho Válido.

8 de julho de 2010

sei la ou vai saber...

Estou há um bom tempo pensando no que escrever aqui. Já pensei em tudo, relacionamentos, cantadas (me divirto), profissões, amizades... um monte mesmo, mas vou escrever absolutamente sobre coisa alguma. Isso mesmo escreverei sobre o Nada. Acredito que este seja o melhor tema, já que não estou com ninguém e nem quero estar, já que sou uma xavequeira de mão cheia (isso é minha opinião), mas se tenho interesse no rapaz fico timida hehe, aí xaveco e desxaveco, é um lance complicado..., e no lance da profissão, eu nem sei o que vou fazer de fato, e sobre minhas amizades, graças a Deus esta é a parte resolvida.
Falar sobre o nada é um tiquin complexo, já que nada envolve tudo. Fico pensando no nada que poderia estar fazendo com aquele rapaz, ahhh aquele rapaz ( o "ahhh" pode soar como um suspiro, mas na verdade não existe esse rapaz do suspiro... ainda =P), também penso no nada que é transmitido com minhas super cantadas, o nada que me orienta sobre minha profissão e o nada que eu seria sem meu amigos.
Logo, Nada é Tudo e Tudo é Nada.
Desbaratinei... o ócio faz isso...

beijas pra todos..
Pensarei em elefantes rosas dentro de quadrados brancos pra passar o tempo...

21 de maio de 2010

Lula por que não te calas??

Recebi o Desabafo de um médico de limeira por e-mail, não verifiquei a veracidade do texto, mas achei interessante!!

No último dia 25 de março o presidente Lula esteve em Tatuí, e lá fez a entrega simbólica de 650 ambulâncias para 573 municípios brasileiros. A cerimônia foi essencialmente política, pois os veículos são destinados ao SAMU, ou seja, os serviços de atendimento médico de urgência.
Acontece que a maior parte dos municípios contemplados não tem este serviço implantado, e nem mesmo tem verba prevista em seus orçamentos. Custa caro montar toda esta estrutura. As ambulâncias são a parte visível do negócio, mas é necessário aparelhá-las com equipamentos de UTI, de pessoal de apoio bem treinado, de médicos especializados principalmente. E isto tem que funcionar 24 horas por dia, pois emergência não tem hora.
Ou seja, ou a maioria das ambulâncias vai ter outro destino, ou vão virar sucata logo.
Como costuma fazer, o presidente Lula faz seus "discursos" de improviso, que sempre buscam contentar a platéia presente, e exagera nas frases feitas e cheias de pompa sobre os mais variados temas. Diga-se de passagem, normalmente o presidente não sabe nada sobre o que está falando, e suas gafes já são sobejamente conhecidas e divulgadas mundo afora. Nesta cerimônia em Tatuí, o presidente Lula foi extremamente infeliz com algumas de suas colocações.
Segundo o presidente da Associação Médica Brasileira, Lula teve "outro rompante de incontinência verbal". Mais uma vez, culpou os médicos para os problemas de saúde que o Brasil enfrenta há décadas. Disse que a classe médica não se interessa em atender o interior, "pois é muito fácil ser médico na Avenida Paulista", segundo suas palavras.
Depois, mandou um recado ao Conselho Federal de Medicina, por este ser contra a revalidação automática dos diplomas dos médicos formados em Cuba.E ainda criticou aqueles que são contra a volta de um imposto para melhorar a saúde.
E por fim, ainda criticou o médico que no passado cuidou dele próprio, ao sofrer o acidente de "trabalho" que lhe amputou o dedo. Ou seja, versou sobre tudo o que finge saber.
Como em todos os "discursos", Lula fala o que lhe dá na telha, e nem se preocupa mais em ter coerência. Deve acreditar que somos todos burros, pois quanto mais fala, mais sua popularidade "aumenta", segundo as informações "oficiais". Mas para os que ainda tem paciência de ouví-lo, basta acompanhá-lo por algumas semanas.A opinião ora é uma, ora é outra. Depende da platéia. Como estamos numa democracia, livre "como nunca se viu na história deste país", também tenho o direito de opinar.
O que o senhor presidente não disse (ou não sabe) é que é impossível à imensa maioria dos médicos montar um consultório na Avenida Paulista, um dos locais mais caros do país, principalmente se trabalhar no serviço público, onde recebe um salário de fome, não tem um plano de carreira decente e não encontra condições dignas de trabalho.Aparelhos defasados, funcionários insuficientes para o apoio (enfermagem, técnicos diversos), filas para marcação de exames, falhas em tratamento de doenças básicas. Se em São Paulo , que é a locomotiva da nação, é assim, o que dizer do restante do país? Há dezenas de crianças morrendo em pseudo-UTIs em hospitais públicos por aí. A sigla deveria ser Última Tentativa Inútil e não Unidade de Terapia Intensiva. Intensivas são só as mortes nestes nosocômios.
Não disse o presidente (ou não sabe) que médico nenhum consegue trabalhar no interior sozinho. A não ser que seja para distribuir "vale-saúde", a exemplo dos inúmeros outros que ele criou. Pois tratar e cuidar de alguém sem apoio, sem retaguarda e sem condições, só na cabeça dele.
Quanto aos médicos de Cuba, formados em uma realidade totalmente diferente da nossa, eles podem sim trabalhar no Brasil. Como qualquer outro, formado em qualquer lugar do mundo, que se submeta às avaliações necessárias e sejam aprovados. Desde que saibam Medicina. E o Conselho Federal de Medicina, autarquia federal, é o órgão definido por lei para avaliá-los. O que o senhor presidente quis dizer (mas não teve coragem) é que quer fazer um agrado ao moribundo amigo Fidel, valorizando escolas falidas e que pregam uma falsa "medicina social".
Faltou falar sobre o assunto referente ao médico que o atendeu quando sofreu seu acidente de "trabalho". Talvez seu dedo pudesse ser salvo, senhor presidente, se existisse na ocasião um atendimento decente em posto de saúde, unidades de emergência bem aparelhadas, um profissional médico bem preparado, com boa formação. Isso se o "SUS" da época funcionasse. Isso se um médico que atende "SUS" ganhasse um honorário, e não uns trocos.
Pois a CPMF, que geraria verba destinada ao "SUS" do seu governo, virou dinheiro nas meias, cuecas e malas pretas na sua gestão. E até hoje o "SUS" não funciona de forma decente!
E o senhor ainda quer recriar mais um imposto, para continuar alimentando as falcatruas? Senhor presidente, com o perdão da palavra, estou com o "saco cheio" do senhor e de seus "discursos".
Se o senhor sofresse um novo acidente de "trabalho" e fosse eu o médico que lhe atendesse, cortaria-lhe a língua, e não o dedo.
E faria um bem ao país, pois cada vez que o senhor abre a boca, não causa um acidente. Causa um desastre.

10 de janeiro de 2010

Desabafo!

Ultimamente tenho pensado em como a vida pode ser confusa se ficarmos pensando sobre o que as pessoas vão pensar. Digo que pode ser confusa, pois se você não ligasse para o que as pessoas vão falar ou pensar, e ouvir simplesmente seu instinto, tudo seria mais fácil, mais simples.

Outro dia conversei com um amigo sobre os reflexos de atitudes realizadas por mulheres e homens, e percebi que tanto um quanto o outro, sofrem, de formas diferentes, com seus atos, por exemplo: se mulheres ficam com vários rapazes, ela tem sua reputação ferida; se um rapaz fica com várias moças, ele tem sua credibilidade perdida, para muitas outras moças. E ao mesmo tempo, se as pessoas não fazem o que querem se sentem insatisfeitas com suas vidas, mas não porque não podem fazer o que querem, mas porque não querem manchar sua imagem, se é que posso usar esta expressão.

Estou começando a perceber que tenho que definir se me preocupo ou não com o que falam de mim, e quer saber, acredito que me preocupo, se não me preocupasse porque pentiaria o cabelo naqueles dias em que não estou a fim... é, fui dominada pelo sistema. Agora só tenho que refletir se quero esta imagem pra mim.