14 de agosto de 2012

O limite do próprio deserto

Há tempos que nada me inspira. Nem reflexões, nem poesias ou qualquer devaneio de romantismo. Sinto-me tão árido como um deserto. Apático pelo cotidiano e por uma surpresa que me limita e tenho dificuldade de aceitar. Meu contato com Deus tem sido breve, mas sincero (influência da experiência do cardeal Van Thuan).
Tem sido dias de encontrar-me com a minha verdade, comigo mesmo. Perceber a minha miséria e a total falha da minha projeção. Todas as expectativas continuam no ápice das teorias. Minha verdade é bem distinta. Longe de me comparar a São João da Cruz ou ao falecido Van Thuan, mas tenho passado por uma pequena noite escura. Sei que tem um motivo e uma razão, mas como é melhor viver o momento, o tempo me responderá.